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MAST em Casa – Exposição “O Céu Que Nos Conecta”


Na próxima segunda-feira, 29 de junho, estará disponível no site do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) – http://www.mast.br/museu/mast-em-casa/ – a mostra virtual O Céu Que Nos Conecta, com 142 trabalhos artísticos de crianças e adolescentes de todas as regiões do país, entre 3 a 15 anos, divididos em dez salas. Os promissores artistas atenderam a um chamamento feito pelo MAST, no fim do mês de abril, e enviaram suas criações para a seleção realizada pelo grupo de curadores da exposição na Coordenação de Educação em Ciências (COEDU). Este é o resultado da iniciativa criada para exibir a forma como os jovens estão observando o céu neste período de isolamento social.
Para marcar a abertura da visitação virtual, na mesma segunda-feira (29/06), o canal do MAST no YouTube – acessível pelo link https://www.youtube.com/channel/UCeN8E-sECPS7EqXUF9HY6cg – vai exibir a live O céu que nos conecta: construindo uma exposição com o público. Com a participação de Douglas Falcão, Kamylla Passos, Victória Flório, sob a mediação de Alanna Dahan, tecnologista e pesquisadoras bolsistas da equipe organizadora da COEDU, o debate vai detalhar todo o processo de coleta dos trabalhos artísticos, sobre como foram feitas a seleção, curadoria e a montagem da exposição que ajuda a popularizar a ciência e tem como intuito contribuir para a divulgação, incentivo e o fomento do interesse da sociedade pelas várias formas de atuações científicas.

Classificação – Livre

Sobre a exposição virtual:
Na mostra O Céu Que Nos Conecta, crianças e adolescentes, com idades entre 3 e 15 anos, nos abraçam com suas pinturas, desenhos e mensagens de solidariedade, amizade e esperança. As 142 imagens exibidas e suas respectivas descrições, foram enviadas de todas as regiões do Brasil e integram a primeira exposição construída em colaboração com o público, na história do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST). Com o céu no topo da cabeça e o coração na ponta dos dedos, meninos e, sobretudo, meninas – elas são maioria entre inscritas (60%) e responsáveis pelas inscrições (80%) – colocaram no papel variadas formas de conexão com o universo, em tempos de isolamento social. Cerca de 80% das crianças e adolescentes integrantes da mostra têm entre 9 e 10 anos de idade. Elas são parte da história e têm um registro de suas experiências e impressões expostas no Museu, neste momento singular. A iniciativa reafirma o valor e a importância da inclusão de vários grupos sociais e etários na construção da identidade cultural e da memória das sociedades.
As dez salas da exposição – O Céu e a Cidade; Saudades do Céu do Sol; O Dia do Céu; O Céu dos Abraços; A Noite do Céu; Fuga da Gravidade; Nossa Vizinhança; O Céu é Nosso Personagem; O Céu Infinito e Céus Imaginados –  propõem uma viagem pelas cores do espectro visível da luz. Partindo do chão firme, de onde avistamos o Sol laranja, foguetes e até mesmo bicicletas voadoras, seguem adiante pelo azul profundo do espaço sideral, ultrapassando a fronteira do sonho, nos confins do violeta.
A região Sudeste, que concentra o maior número de museus do país, é de onde vem a maioria dos participantes desta mostra virtual. Cerca de 80% deles e delas declararam, inclusive, já ter visitado museus. Os curadores da mostra ficaram atentos à parcela de integrantes que vive em cidades do interior do Brasil e que afirmou nunca ter entrado num museu – independentemente de existir ou não um museu em sua cidade. Ações como esta têm o potencial formidável de alcançar essas pessoas e evidenciam a necessidade de refletir, mais do que nunca, sobre a ampliação do acesso à internet, num país com desigualdades sociais. Ciente desses desafios, o MAST tem a responsabilidade e a honra de promover a mostra virtual O Céu Que Nos Conecta, num processo pautado por valores como cooperação, sensibilidade, compromisso e solidariedade para com o público e a comunidade de educadoras e educadores.

Salas da Exposição:
O Céu e a Cidade
De nossas janelas, contemplamos o céu da cidade. Não nos deslocamos pela cidade, mas o Sol, a Lua e as estrelas continuam seus movimentos diários. Os velozes, barulhentos e iluminados automóveis, cederam lugar para as estrelas cintilarem. Atravessamos nossas janelas, escapamos do mundo interior de nossas casas para projetar nosso mundo interno no céu, repleto de esperanças e saudades! Esta sala teve a participação de crianças e adolescentes entre 7 e 14 anos.

Saudades do Céu do Sol
Como seria se desenhássemos o que sentíamos naquele momento do entardecer, repleto de cores, alegria e energia? Mesmo na quarentena o pôr do sol continua radiante, só que agora o vemos só da janela de nossas casas. A saudade dele fez esta sala acontecer. Crianças entre 9 e 10 anos são as que mais sentem saudades do pôr do Sol.

O Dia do Céu
O que vejo no céu de dia? Nesta sala, crianças e adolescentes, com idades entre 3 e 12 anos, compartilham o modo como veem ou imaginam o céu diurno. Vários elementos compõem as obras aqui expostas: natureza, arco-íris, nuvens e cores!

Céu dos Abraços
Esta sala é composta por obras que nos trazem um abraço a amizades, avô e avó. Remete a encontros e sentimento de tristeza, mas com mensagens de esperança e solidariedade. Temos uma variedade de cores entre artes de artistas entre 3 e 15 anos, sendo a única sala desta exposição virtual que recebeu abraços de crianças de adolescentes de todas as faixas etárias.

Noite do Céu
Como vejo o céu a noite? Nesta sala, crianças e adolescentes, com idades entre 7 e 13 anos, compartilham o céu da noite. Constelações, céu estrelado, a Lua, chuva de meteoros, estrela cadente, esses e outros elementos constituem as obras. Esta sala é a segunda maior desta exposição virtual.

Fuga da Gravidade
Com os pés fixos na Terra, abastecemos os nossos foguetes imaginários e decolamos a mente rumo a outros espaços. Vestimos os nossos trajes de astronautas, e, neles, escapamos da GRAVIDADE terrestre numa viagem de encontros:  Sirius, galáxias distantes, planetas do sistema solar, e, junto de nossos amigos, procuramos por VIDA no universo! Crianças e adolescentes entre 6 e 14 anos querem escapar da gravidade.

Nossa Vizinhança
Nesta sala podemos reconhecer nossas vizinhas e vizinhos. Se olharmos para cima, veremos as companheiras cósmicas da Terra. Pela proximidade, são as que melhor conhecemos: das charmosas crateras da Lua aos cintilantes anéis de Saturno. Crianças de 7 a 10 anos são as que mais reparam na vizinhança.

O Céu Infinito
Esta sala é composta por obras que exploram além do Sistema Solar, rumo aos mistérios da Via Láctea, nebulosas e outras galáxias. Crianças e adolescentes entre 6 e 13 anos exploram esse universo, que é maior do que todos nós.

Céus Imaginados
Nesta sala, é preciso usar a imaginação e a criatividade para mergulhar num universo de sentimentos. Esta é a maior sala desta exposição virtual, imaginada por crianças entre 5 e 12 anos. Esta é a sala preferida das crianças entre 6 e 8 anos.

O Céu É Nosso Personagem
Viver uma fantasia é algo único! Nesta sala, as crianças e adolescentes retratam sua visão de céu a partir de personagens que admiram ou que criaram. Não há limites para a imaginação. Crianças e adolescentes entre 5 e 14 anos inspiraram-se no céu para criar.

Direção – Anelise Pacheco
Equipe de curadores da Exposição O Céu Que Nos Conecta – Douglas Falcão (Coordenação), Victória Flório Pires de Andrade (Coordenação), Alanna Dahan Martins, Giovana Souza da Silva, Kamylla Passos, Roberta Silva Vilariño Aguilera Albuquerque, Taysa Bassallo

Museu de Astronomia de Ciências Afins (MAST)

A partir de 29 de junho de 2020, às 15h (ao vivo)
Gratuito

Evento encerrado.
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