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CCBB Educativo – arte & educação *abril*

No mês em que é comemorado o Dia dos Povos Indígenas, o CCBB Educativo – Lugares de Culturas organiza no Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro diversas atividades que valorizam suas culturas. Uma delas será a apresentação do Coral da Aldeia Maracanã, no sábado, dia 20 de abril, às 12 horas. Outra será o Encontro com Educadores, com o tema Identidades Negadas e como convidado o compositor, escritor e poeta Dauá Puri, autor do primeiro livro bilíngue Puri-português “Tempo de Escuta – Alkeh Poteh e Histórias infantis”, no sábado, dia 27, às 10 horas. Continuam também as demais atividades à exposição “Hiromi Nagakura até a Amazônia com Ailton Krenak”, com fotografias feitas entre 1993 e 1998 principalmente pela Amazônia e que mostram um pouco do cotidiano das aldeias indígenas no Brasil. Todas as atividades são gratuitas. O CCBB Educativo é um projeto patrocinado pelo Banco do Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
O Coral da Aldeia Maracanã é formado por indígenas Guajajaras que se apresentam com o canto alto, as batidas dos maracás e as vozes que se somam. São ritos de proteção, força e comunhão com a natureza e com parentes de várias etnias que fortalecem a cultura, com política e resistência de força ancestral que se mantém viva em seu território sagrado em meio à cidade do Rio. A apresentação acontecerá no Espaço Conceito, no térreo do CCBB Rio.
Outra atividade no sábado, dia 27, às 16h, será no Ateliê Convida, onde a artista visual Yoko Nishio, a realizará a oficina “Corpo Cidade”, na qual o público será convidado a explorar as possibilidades da instigação do olhar sobre a projeção dos corpos dentro da cidade. É uma forma subjetivo de ver corpo como paisagem, proposta pela doutora em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EBA/UFRJ), onde é professora.

O CCBB Educativo – Lugares de Culturas apresenta uma ampla programação em diálogo com a exposição “Hiromi Nagakura até a Amazônia com Ailton Krenak”. A atividade Livro Vivo trabalha com um livro tridimensional que incentiva a leitura compartilhada e permite conhecer histórias de criação dos povos conhecidos como Xavantes. É uma estrutura, como uma caixa, na qual cada uma de suas faces (como se fossem páginas de um livro convencional) conta parte de uma história. Do movimento das faces da caixa, que vai se abrindo, surgem novas possibilidades que permitem o passeio por texturas, dimensões e imagens repletas de saberes indígenas e que contam histórias de seus povos.
Local: Ateliê Aberto – Sala do Programa Educativo – 1º andar
Sábados, Domingos e feriados: 15h
Classificação: livre

A atividade Pequenas Mãos é destinada às crianças entre 3 e 6 anos de idade e levará os participantes a realizarem um percurso, desenhado em um mapa-tapete, para descobrirem histórias e objetos que fazem parte da vivência e cotidiano de alguns povos originários, incluindo os fluxos de rios como o Juruá e Demini, visitados na exposição
“Hiromi Nagakura até a Amazônia com Ailton Krenak”.
Local: Ateliê Aberto – Sala do Programa Educativo – 1º andar
Sábados e feriados: 14h
Classificação: 3 a 6 anos

Na atividade Pequeníssimas Mãos – Abaré, o convite é para familiares e crianças explorarem juntos o mundo ao seu redor com incentivo a nutrirem laços afetivos enquanto descobrem as maravilhas da natureza e da imaginação. A inspiração vem da experiência de encontro entre o fotógrafo japonês Hiromi Nagakura e o pensador indígena Ailton Krenak, que cruzaram seus caminhos de vida e compartilharam experiências.
Dividida em quatro partes: O rio, A floresta, o Céu e a Noite – oferece oportunidade de imersão sensorial em cada etapa. Os responsáveis, com auxílio dos educadores, participam da contação de histórias, e se tornam parte da jornada dos pequenos de 2 a 3 anos de idade. É apresentada a história de uma criança que se torna Abaré, ao
dividir experiências durante um dia inteiro de aventuras e que retorna para sua aldeia ao anoitecer. No mito indígena, Abaré é um simpático papagaio que vive com seu amigo Membira e sua família em uma aldeia indígena nômade. Embora feliz, ele parte para a cidade em busca de aventuras e conhece diversas crianças, que vivem em famílias muito diferentes, em ambientes urbanos bem variados.
Local: Ateliê Aberto – Sala do Programa Educativo – 1º andar
Domingos: 14h
Duração: 25 minutos
Classificação: 2 e 3 anos

Na atividade Laboratório de Arte – O olhar revelado, é possível tirar uma fotografia sem uma câmera. Os visitantes poderão experimentar, a cianotipia, uma técnica artesanal de impressão fotográfica que proporciona uma imagem monocromática a partir da manipulação de sais sensíveis à luz. Essa técnica teve grande importância na fotografia botânica no século XIX e vem ganhando novos horizontes com sua utilização por artistas no mundo todo.
Local: Ateliê Aberto – Sala do Programa Educativo – 1º andar
Sábados e feriados: 12h e 16h / Domingos: 11h, 12h e 16h
Duração: 40 minutos
Classificação: a partir 7 anos

Já a atividade Mobiliário -Campos de Arte, conta com duas atrações: a “Pausa para histórias” e a “Um lugar de Encontros”. Na primeira, os visitantes são convidados a diminuir o ritmo de correria cotidiano e respirar ouvindo histórias curtas que falam sobre os mitos amazônicos, levando cada um a se sentir compartilhando as paisagens e
imaginários dos povos que habitam a região, tais como as que surgiram para explicar o incompreendido, por exemplo, o nascimento do sol, o aparecimento da lua e das estrelas à noite, o barulho do trovão ou as sombras. Por meio das palavras, os povos elaboraram narrativas que estabeleceram sua relação com o mundo, para entender a vida. No repertório está a história da “Aranha Encantada”, um mito do povo Huni Kuin que fala sobre o conhecimento da arte da tecelagem, a partir da chegada de Basne Puru, a aranha encantada. Antes do contato com os homens brancos tudo era paz e sossego e os Huni Kuin não usavam roupas. Já do povo Tukano, que habita a região do rio Negro, no Amazonas, é apresentada a história “Bacurau Dorme no Chão”. Uma lenda sobre quando um indígena se transformou no Bacurau, um pássaro que dorme no chão. Da cultura Tupi-Guarani vem a história “O Grande Rio sai dos potes de água”, que fala sobre o surgimento do Rio Amazonas. Tudo começa quando havia apenas água suja e barrenta e não havia água boa para beber ou banhar-se, pois Ibiacema, o espírito da montanha, guardava consigo toda a água boa. Até que os irmãos Antã e Caiuá, que viviam na floresta, sobem até a caverna habitada por Ibiacema e acabam criando o segundo maior rio do mundo.
A atividade acontece no Térreo do CCBB Rio às segundas, quartas e quintas, às 10h e 14h, com duração entre 10 e 15 minutos e com classificação livre.
Ainda no térreo, a atividade inspirada pelas histórias do fotógrafo Nagakura e de Krenak, o CCBB Educativo-Lugares de Culturas criou “Um lugar de encontros”, espaço onde os visitantes serão convidados a registrarem as memórias de um encontro significativo em suas vidas. O resultado irá compor a ambientação e servirá para inspirar na busca
por essas lembranças. A atividade no térreo acontecerá às segundas, quartas e quintas das 11h às 18h e nas sextas das 11h às 13h e das 15h às 18h, com classificação livre.

Classificação – Livre

Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB-Rio
Rua Primeiro de Março, 66 – Centro
Tel.: 3808-2020

De quarta a segunda-feira, horários acima
Gratuito
Abril de 2024

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