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Rolé Carioca – Museu Histórico Nacional *27 de outubro*

Museu_Histórico_Nacional_Crédito_CreativeCommons

Olhares novos e inusitados sobre a cidade é uma das propostas do Rolé Carioca – projeto, que se encontra em sua 7a edição, já visitou diferentes roteiros que reuniram mais de 18 mil pessoas, percorrendo mais de 200 quilômetros pelas ruas do Rio de Janeiro desde 2013. O portal www.role-carioca.com.br reúne informações, curiosidades e dados históricos sobre todos os roteiros já realizados.
Recentemente o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), órgão ligado ao Ministério da Cidadania, escolheu o Rolé Carioca como um dos oito vencedores do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade em 2019 – concorrendo com mais de 300 projetos de todo o País.
Principal premiação sobre preservação e valorização do patrimônio no Brasil, o Prêmio Rodrigo reconhece, há três décadas, ações de preservação que expressam a diversidade e a riqueza dos bens culturais de todo o país. O projeto conquistou a categoria Iniciativas de excelência no campo do Patrimônio Cultural Material.
O Rolé Carioca é uma realização do estúdio M’Baraká, com consultoria de conteúdo do coordenador nacional do curso de História da Estácio, Rodrigo Rainha, e do historiador William Martins – mestres de cerimônia do projeto e guias dos passeios.
O projeto tem patrocínio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e da Secretaria Municipal de Cultura, Estácio e Riocard Mais e conta ainda com o copatrocínio das empresas SHIFT ETT e Cinesystem. Todos os patrocínios foram realizados por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS. Duração de aproximadamente 2 horas.
Objetos, roupas, uniformes, moedas, selos, medalhas, brinquedos, joias, armas, obras de arte, livros, manuscritos, documentos, aquarelas, ilustrações, fotografias. Mais de 250 mil itens que contam a história do Rio de Janeiro e do Brasil fazem parte do acervo do Museu Histórico Nacional – instituição criada como parte das comemorações do centenário da independência do Brasil, em 1922.
A edificação do Museu é uma atração à parte. Originalmente o conjunto arquitetônico que hoje abriga o Museu Histórico Nacional foi uma fortaleza construída em 1603 e que, ao longo do tempo, foi ganhando novos prédios: a Prisão do Calabouço (1693), destinada ao castigo de escravos; a Casa do Trem (1762), para a guarda de armas e munições; o Arsenal de Guerra (1764) e o quartel para abrigar as tropas militares (1835).
Da Fortaleza de Santiago e da Prisão do Calabouço, restam apenas as fundações. Permanecem até hoje a Casa do Trem, restaurada na década de 1990, o prédio do Arsenal de Guerra e seu imponente Pátio da Minerva e o Pavilhão da Exposição de 1922, atual Biblioteca, formando um dos mais significativos conjuntos arquitetônicos do Rio de Janeiro, no Bairro da Misericórdia, ponto a partir do qual se implantou a cidade Por sua localização estratégica para defesa da Baía de Guanabara, a região foi uma área militar até 1908, quando o Arsenal de Guerra foi transferido para a Ponta do Caju. Atualmente, o Museu Histórico Nacional ocupa todo o complexo arquitetônico da Ponta do Calabouço e tornou-se o mais importante museu de história do país, além de ser uma instituição de produção e difusão de conhecimento.

Classificação – Livre

Roteiro:
Arquivo Histórico
O arquivo histórico do Museu Histórico Nacional é formado por coleções, a maioria de caráter privado, que abrigam 55.600 documentos iconográficos e manuscritos, importantes para a história do Brasil.

Arquivo Institucional
Com 250 metros de documentação variada, o Arquivo Institucional é fonte de pesquisa sobre a história do próprio Museu Histórico Nacional, dos museus no Brasil, da história política e administrativa da cultura no país.

Arquivo bibliográfico
A Biblioteca do Museu Histórico Nacional oferece ao público um vasto acervo, compreendendo obras do século 16 ao 21. É também possível acessar pela internet todas as publicações editadas pelo Museu.

Arquivo Museológico
Com cerca de 170 mil itens, o acervo é formado por coleções de objetos que datam desde a Antiguidade até os dias atuais. O acervo numismático apresenta as coleções de moedas, medalhas, selos, selos sigilográficos e valores impressos, a coleção de numismática mais expressiva da América do Sul.

Ponta do Calabouço
A Ponta do Calabouço avançava entre as praias de Santa Luzia e Piaçava e, por ser uma área estratégica, foi escolhida para abrigar o Forte de Santiago em 1603. A região passou a ser conhecida pelo nome Ponta do Calabouço a partir de 1693 quando o Forte começou a servir de calabouço, prisão para castigar escravos.

Bateria de Santa Luzia
Localizada no pontal de São Tiago (depois Calabouço), aos pés do morro do Descanso (depois Castelo), no centro histórico da cidade (e Estado) do Rio de Janeiro. De acordo com a pesquisa do Museu Histórico Nacional, a primeira estrutura no local remonta a uma bateria, erguida por forças portuguesas em 1567 e tratava-se de uma defesa do primitivo ancoradouro da cidade.

Forte de São Tiago da Misericórdia
Hoje restam apenas as fundações do Forte, origem do conjunto arquitetônico que hoje abriga o Museu Histórico Nacional. Por ter sido considerada uma área estratégica para a defesa da cidade, a Batalha de Santa Luzia foi ampliada em 1603 para se tornar o Forte de Santiago.

Prisão do Calabouço
A criação do calabouço partiu do cumprimento do alvará que determinava a construção de uma casa pública para castigo de escravos. Este alvará proibia que os senhores utilizassem instrumentos de ferro para castigar os escravos e indicava a condenação ao cárcere privado.

Casa do Trem/Arsenal Real
Ao contrário do que se pode imaginar, a Casa do Trem nunca funcionou como um galpão de estrada de ferro. No passado, “trem” era um nome genérico que se dava aos petrechos de um exército. Segundo o historiador Adler Homero, Segundo o historiador, a Casa do Trem seria um depósito onde poderiam ser feitos reparos de artilharia.
Real Academia de Artilharia, Fortificações e Desenho. Numa época em que poucos países, além da França, possuíam escolas para a formação regular de engenheiros, a criação da Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho foi um marco – já que tinha o caráter de um verdadeiro instituto de ensino superior, com organização comparável
aos demais de sua época.

Real Academia Militar
Em 1810, o Príncipe Regente, futuro Rei D. João VI, assinou uma lei criando a Academia Real Militar, que substituiu a Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho, e de onde descende, em linha direta, a Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Rolé Carioca – Museu Histórico Nacional
Praça Marechal Âncora, s/no – área externa – Centro (Ponto de encontro)

Domingo, 27 de Outubro, às 13h30
Gratuito – Não é necessário fazer inscrição

Evento encerrado. Roteirinho Carioca
Evento encerrado.
Roteirinho Carioca

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